18 janeiro 2010

Banana da Terra em Paraty


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Raquel, minha esposa, não conhecia Paraty e eu há muitos anos viciado em suas ruas de pedra. Ao atravessar as portas coloridas do Centro Histórico de Paraty ou você estará num ateliê, numa lojinha de artesanato ou num restaurante. O clima da cidade convida o turista a comer bem. Inúmeros restaurantes fizeram história em Paraty, entre eles o Banana da Terra, comandado pela Chef Ana Bueno a mais de 10 anos. O perfil dos pratos é a cozinha Caiçara com toques gourmet. O Banana da Terra é o único restaurante de Paraty que faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança (www.boalembranca.com.br). Aceitamos o couvert que por sinal estava muito bom: 3 tipos de pães caseiros quentinhos que chegam enrolados num pano, mousse de atum, mexilhões com vieiras e beringela na manteiga. Escolhemos o vinho e os pratos. Eu, optei pelo prato da Boa Lembrança que era um peixe cozido no vapor com gengibre, pimenta e ervas acompanhado de purê de abóbora. Talvez para equilibrar com o custo do prato que vem de presente, achei a porção um pouco pequena. Minha esposa pediu peito de pato sobre purê de cará e crme de cajú. A decoração apesar de aconhegante nos pareceu um pouco confusa e sem identidade definida, o atendimento foi profissional. Saímos muito satisfeitos! Entre um tropeço e outro nas ruas de Paraty, não deixe de conhecer o Banana da Terra - Rua Samuel Costa, 198 - Centro Histórico - Paraty RJ.
Palmito do Papagalli em Ubatuba


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Eu conheci o palmito assado do Papagalli a alguns anos atrás junto de um amigo, dono de um empório em Campinas. É surpreendente como uma receita tão simples seja tão deliciosa. Palmito Pupunha assado na própria casca durante 4 ou 5 horas e temperado com ervas e azeite. O resultado é quase uma "manteiga" de palmito! Junte à isso um dos melhores atendimentos que já recebi num restaurante. A simpatia da proprietária Vanice Rall, criadora dos pratos (sempre poucas opções e que acompanham o que o mar oferece - Slow Food na essência!) é cativante. É fácil perceber que a presença dela na casa é constante, visto a qualidade de tudo. A decoração à luz de velas, varanda à beira-mar, bromélias e uma mesa a vista do comensal com quase tudo que é usado na cozinha: palmito, frutas, verduras...
O Papagalli não tem site, então, segue o endereço do paraíso: Rua Xavantes, 537 - Itaguá - Tel (12) 3832.1488. Imperdível!
Bauru do Ponto Chic


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Ainda no roteiro gastronômico tradicional da capital paulista, levei minha esposa para conhecer um dos meus lugares preferidos da cidade, o Ponto Chic. Fomos a loja do Paraíso, ao lado do Shopping Paulista (a matriz no Lgo. Paissandu é minha preferida). Casa cheia num começo de noite de sexta-feira e lá vamos nós pro chopp. Desce um, desce mais. Goela molhada e estamos prontos pro autêntico Bauru!
Peça o trivial: muito rosbife, uma mistura de 4 queijos derretidos em banho-maria, fatias de tomate e pepino no pão francês.
A história do Ponto Chic se funde com a da cidade de São Paulo. Longa e cheia de curiosidades: MMDC, assembléias de estudantes, Madame Fifi, Revolução de 32 etc, etc. Querendo saber mais acesse http://www.pontochic.com.br/ ou passe por lá e sinta a tradição no ar.
Sanduba de mortadela do Mercado



E lá fomos nós conhecer o também tradicional Mercado Municipal de São Paulo e como não podia ser diferente, experimentar o tradicionalíssimo Sanduíche de Mortadela. Antes, vários "chopps" para resfriar o corpo judiado pelo calor que estava na capital. Pedi um de mortadela defumada com queijo quente no pão francês. Loucuraaaaaa! Eu sou suspeito por ser fã de mortadela, mas é raro alguém não sair de lá elogiando o sanduba. São 250 gramas de mortadela, queijo quente, pão crocante e o cheiro característico de todo mercado que se preze: um misto de embutidos, bacalhau, peixarias, especiarias, frutas, fumo de corda... um movimento grande de gente descolada, comerciantes e muito turista. Não menos famoso, o pastel de bacalhau ficou pra próxima visita.
Filé do Moraes de Sampa

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Nestas férias eu e minha esposa fomos ao encontro de minhas raízes paulistas e aproveitamos pra rever e experimentar pela primeira vez algumas "iguarias" da gastronomia paulista. Algumas, da chamada "baixa gastronomia". Estando em Sampa, a primeira distração/sensação que propiciamos para nossas papilas gustativas foi o tradicional Filé do Moraes! O Restaurante do Moraes, o Rei do Filé, é uma das casas mais tradicionais da capital da garoa. Fundado em 1914 pelo Sr. Salvador Vidal, era frequentado por artistas, intelectuais, políticos, boêmios, trabalhadores. Todo esse tempero humano caracaterístico de grandes cidades, fez do "Moraes" uma tradição e consequentemente passagem obrigatória por quem se interessa por gastronomia e história. O Restaurante do Moraes é um bom exemplo de comida não mais que correta mas que cresce muito pelo sabor agregado dos anos de "histórias e estórias" a seu respeito. Chegando a matriz (Praça Júlio Mesquita, 175) o cliente é recebido por paredes de azulejo branco, toalhas cobertas por papel e garçons corretíssimos. De entrada, pão francês e manteiga e croquetes de carne com alho frito. No copo, cerveja no gelada no ponto! Pedimos o carro chefe da casa: filé ao alho, farofa, arroz branco.
- Dois cafés, por favor e a conta!
Felicidade estampada no rosto!


http://www.filetdomoraes.com.br/