Após
me formar em gastronomia, em nossas viagens sempre alguns dias eram
reservados para conhecer restaurantes e para provar novos sabores. A
experiência era sempre focada no sabor!
Pois bem, essa foi nossa terceira vez em Buenos Aires e nas vezes anteriores, fomos a restaurantes de chefs premiados que nos surpreenderam, como era de se esperar. Porém, dessa vez, optamos por conhecer lugares frequentados mais por portenhos do que por turistas. Mas pesquisando por lugares ainda mais low-profile, descobrimos o Sukiyaki.
Fica difícil saber por onde começar a descrever a noite que nos foi proporcionada.
A experiência começou com a dificuldade de encontrar o local, que sem nenhuma identificação nos deixou reticentes em bater na porta.
Entre as dicas que conseguimos, uma era de que não deveríamos chegar antes do horário reservado. Então, as 20h em ponto batemos na porta de vidro protegida por uma grade enferrujada. Pouco depois, sem muita pressa surge Ito San!
Um "odisan" de uns 70/80 anos, de camiseta branca puída e encardida, chinelo velho e calça larga.
Informamos que éramos quem tinha reservado o jantar das 20h.
Ele abriu a porta, a grade e entramos, ou melhor, passamos para um universo paralelo em pleno San Telmo.
O local, um salão com umas 5 mesas, objetos empilhados por todo lado como geladeiras quebradas, pilhas de jornais e revistas, posteres do Japão e Argentina bem antigos e amarelados. Um balcão separava o salão da cozinha parcialmente visível.
Nos sentamos como se estivéssemos a espera do chefe de polícia local.
Ele perguntou se queríamos beber, diante da afirmativa, nos mostrou a geladeira pré-histórica e que poderíamos nos servir.
O cardápio não existe, ele serve o que quiser!
Moderno sem saber!
Pois bem, essa foi nossa terceira vez em Buenos Aires e nas vezes anteriores, fomos a restaurantes de chefs premiados que nos surpreenderam, como era de se esperar. Porém, dessa vez, optamos por conhecer lugares frequentados mais por portenhos do que por turistas. Mas pesquisando por lugares ainda mais low-profile, descobrimos o Sukiyaki.
Fica difícil saber por onde começar a descrever a noite que nos foi proporcionada.
A experiência começou com a dificuldade de encontrar o local, que sem nenhuma identificação nos deixou reticentes em bater na porta.
Entre as dicas que conseguimos, uma era de que não deveríamos chegar antes do horário reservado. Então, as 20h em ponto batemos na porta de vidro protegida por uma grade enferrujada. Pouco depois, sem muita pressa surge Ito San!
Um "odisan" de uns 70/80 anos, de camiseta branca puída e encardida, chinelo velho e calça larga.
Informamos que éramos quem tinha reservado o jantar das 20h.
Ele abriu a porta, a grade e entramos, ou melhor, passamos para um universo paralelo em pleno San Telmo.
O local, um salão com umas 5 mesas, objetos empilhados por todo lado como geladeiras quebradas, pilhas de jornais e revistas, posteres do Japão e Argentina bem antigos e amarelados. Um balcão separava o salão da cozinha parcialmente visível.
Nos sentamos como se estivéssemos a espera do chefe de polícia local.
Ele perguntou se queríamos beber, diante da afirmativa, nos mostrou a geladeira pré-histórica e que poderíamos nos servir.
O cardápio não existe, ele serve o que quiser!
Moderno sem saber!